TIME DA VEZ : CHICAGO BULLS
- Carlos Eduardo Farias Leite

- 3 de nov. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de nov. de 2021

O Time da Vez é o mais novo quadro sobre basquete aqui no Além da Regra, nele eu falarei sobre um dos 30 times da NBA que está se destacando muito em quadra ( ou fora dela também),e comentar sobre o porquê do time estar nos holofotes da liga, e para estrear o quadro, o escolhido da vez foi o time do Chicago Bulls. Zach Lavine, Demar Derozan, Nikola Vucevic, Lonzo Ball e companhia começaram a temporada a todo o vapor, e o Chicago Bulls já está com 6 vitórias e apenas uma derrota, melhor início desde 1997 quando o time era comandado por Michael Jordan, Scottie Pippen e Phil Jackson, e não é exagero dizer que este é a melhor equipe que o Bulls teve desde a era Jordan, o tempo foi cruel com o time da cidade dos ventos, com apenas uma final de conferência em mais de 20 anos, a franquia que desaprendeu a perder nos anos 90 finalmente vai ter um time muito promissor e que fará Benny The Bull pular de alegria com seus sacos de pipoca gigantes.
É impossível falar do Bulls sem citar o quanto o time no ataque é bom, mesmo não sendo um dos times que mais pontua, nem que mais arremessa, principalmente de três, eles apostam mais na qualidade de seus arremessos, sendo a quinta equipe com melhor aproveitamento nos arremessos de quadra,a que mais acerta bolas de dois pontos, com 68% de eficácia e a terceira que melhor converte bolas do perímetro, mesmo sendo a que menos tenta longe do aro, outras estatísticas que impressionam é a quantidade de desperdícios de bola que o time cometeu, o bulls foi a segunda equipe que entregou a bola ao adversário nesse curto período de temporada, sinal de que a equipe comandada por Billy Donovan, é muito disciplinada, muito bem treinada e com entrosamento, mesmo sendo a primeira temporada que o quinteto titular e reservas jogam juntos.
As estatísticas defensivas do time também são impressionantes, a equipe é a quarta que menos sede pontos aos seus adversários, é o sétimo time que menos sofre arremessos de quadra e o quarto que menos toma bola de três, é o quinto time que mais da tocos e o sétimo que mais força erro de seus adversários, todos esses números também são graças ao ótimo trabalho de Billy Donovan como técnico nesta temporada, o time se mostra muito encaixado em ambos lados da quadra, e os números mostram isso, o time ocupa o top 10 em quase todas as estatísticas positivas. tanto no ataque quanto na defesa.
Falando de pontos totais da equipe, os pontos são bem distribuídos entre os jogadores que mais tem minutos do time, os cestinhas, ambos com 179 pontos são Zach Lavine, que já comandava a equipe antes do time ser o que é hoje e Demar DeRozan, o jogador mais velho da equipe, o veterano que já foi comandou o Raptors várias vezes a grandes colocações no Leste, finalmente está brilhando novamente após algumas temporadas esquecido no San Antonio Spurs, o terceiro que mais contribuiu no ataque é o pivô da equipe Nikola Vucevic com 106 pontos, logo após vem Lonzo Ball com 86 e por último o sexto homem da equipe Alex Caruso, a careca mais famosa da NBA já fez o placar subir 58 vezes em 7 jogos.
Algo muito interessante para se notar sobre o Chicago Bulls no ataque é sua maneira incomum de tentar pontuar, na era onde a linha de três é supervalorizada, o Bulls aposta no talento de seus jogadores para os quase esquecidos mid range shots, muito mais presentes no estilo de jogo de DeRozan e Vucevic, que são especialistas nesse tipo de arremesso, e como já disse anteriormente, 68% dos arremessos são tentados dentro da linha de três, muito incomum , principalmente quando se vê times como o Utah Jazz e o Golden State Warriors, que chutam quase 50% de seus arremessos do perímetro, que já seguem quase que uma receita para um basquete eficiente, o Chicago Bulls vai contra essa “moda” de shoot de três, e mesmo assim os poucos arremessos que dão são muito eficientes.
Parando de falar um pouco sobre as estatísticas, o time do Bulls dá muito gosto de se ver jogar, um misto entre basquete individual e coletivo, com grandes arremessadores de média e longa distância, e com um armador que sabe muito bem distribuir o jogo, o ataque da equipe flui muito bem, mesmo quando seus principais pontuadores não estão em quadra, o banco do time é extenso, mesmo com as lesões de Coby White e Patrick Williams.



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